No último dia 28 de março de 2011, tive a oportunidade singular de adentrar pelas portas do Arquivo do Judiciário. É uma imensurável fonte, assim defino esse arquivo e sua representatividade; uma verdadeira fonte de pesquisa e conhecimento para qualquer historiador que nela bebe, sobretudo no que tange a história de Sergipe.
Muito bem recepcionados, a saber, eu e uma equipe de acadêmicos do curso de História pela Universidade Federal de Sergipe – acompanhados pelo Prof. Dr. Antônio Lindvaldo Sousa; fomos carinhosamente instruídos pela Prof. M.Sc. Eugênia Andrade (diretora do judiciário) que nos apresentou o arquivo e suas funções. Em um primeiro momento, após introdução no auditório, conhecemos a sala de pesquisa e a forma como os estagiários e técnicos organizam os documentos nas caixas, segundo as normas da arquivologia. Num segundo momento contemplamos o acervo de mais de 90 mil caixas de processos. Dando um desfecho com a terceira parte, vimos como é feita a digitalização de documentos e os procedimentos de conservação e restauro que são realizados no laboratório, detalhe, único do gênero no Estado.
Sergipe é privilegiado por ter um Arquivo com essas características e estrutura, esta por sua vez é o que mais nos impressiona, pois, o natural é vermos arquivo como lugar jogado às traças e sem “valor”; entretanto, a estrutura que acompanhamos desconstrói essa equívoca visão. Mas ainda há muito o que fazer pela história e memória de nossa identidade. Parabéns para o Arquivo do Judiciário e a equipe que a ele compõe.
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