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Graduando em História - UFS, estagiário no setor de pesquisa - EMSETUR, professor de História - Expocurso e professor de EBD - Assembleia de Deus em Maruim/Se, ainda nesta comunidade protestante, atuo como Cooredenador da UJADEM e secretário da mesa diretora.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Caminhos da colonização da capitania sergipana: a sociedade do couro no final do século XVI ao XVIII


              Há uma grande diferença entre a história vivida e a história escrita. Sergipe foi uma capitania com semelhanças e com especificidades em relação às demais. No que tange à conquista de Sergipe, devido as famílias privilegiadas, não há como negar o papel dos Ávila e a casa da torre; entretanto não tomamos  aqui uma postura em analisar o senhor da Torre como um bandeirante e imprescindível para construção da nacionalidade brasileira, mas, proponho a compreende-lo enquanto curralista e latifundiário, destacando a importância dos criadores de gado comum, sesmeiros, brancos pobres, peões, aventureiros e vaqueiros (índios) que corroboraram no desbravamento das terras de Sergipe. Falamos de sociedade do couro, pois, como diz Freire : “o sergipano antes de ser lavrador, foi pastor”; e é justamente essa fase de transição, conquista e desbravamento, visto que, o açúcar só aparece como atividade monocultora exportadora no final do século XVIII.